Portugal é um dos países mais afetados pelo frio nas casas. Segundo o Eurostat, 17,5 % das pessoas não conseguem garantir um conforto térmico adequado na sua habitação.
“As principais consequências do frio dentro de casa prendem-se com os efeitos diretos da temperatura e da circulação do ar, mas também com a humidade e a possibilidade de acumulação de bolor”, pode ler-se num artigo publicado no blogue da CUF. A rede de saúde acrescenta que “o próprio ar seco e frio afeta as fossas nasais e os pulmões até a pele, principalmente as mãos e outras zonas mais expostas”.
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“O sistema respiratório é o mais afetado” pelo frio dentro e fora de casa, “particularmente no caso de pessoas que tenham problemas como asma ou doença pulmonar crónica, que podem ver agravada a sua situação clínica de base”, alerta, sublinhando que “o risco de pneumonia cresce igualmente nos meses frios”.
Também o sistema circulatório é atingido pelo frio, nomeadamente “devido ao aumento da pressão arterial, potenciando o aparecimento de doenças cardiovasculares ou o agravamento das existentes”. “Também o risco de infeções – devido à maior circulação de vírus – e perturbações da saúde mental estão frequentemente associados a casas com pouco conforto térmico”, conclui a CUF.
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