Os ataques do Hezbollah a posições militares israelitas intensificaram-se este fim de semana, depois do alegado bombardeamento israelita em Beirute na semana passada.
Numa série de declarações, o movimento libanês afirmou ter atacado com “foguetes” vários agrupamentos de militares, bem como veículos pertencentes às forças israelitas, que continuaram os ataques contra várias aldeias no sul do Líbano, segundo a Agência Nacional de Notícias Libanesa (ANN).
Uma das ações mais poderosas do Hezbollah foi dirigida contra um tanque israelita, que, segundo o grupo, foi completamente queimado após o impacto de um míssil antitanque teleguiado Kornet, de fabricação russa.
Este ataque, que segundo o Hezbollah provocou mortos e feridos, foi seguido por outro contra uma posição militar israelita, que também causou mortos.
Segundo a ANN, estas ações ocorreram ao mesmo tempo que Israel lançou novos ataques contra o sul do Líbano e até usou projéteis de fósforo branco.
Entretanto, as forças armadas israelitas reconheceram hoje que o ataque de sábado do Hezbollah provocou danos numa base de controlo de tráfego aéreo em Monte Meron.
O movimento xiita libanês lançou mais de 62 foguetes contra o território israelita em represália pelo atentado em que morreu em Beirute o ‘número dois’ do Hamas, Saleh al-Araoui.
Os foguetes foram lançados contra a base militar instalada no alto do monte Meron, a cerca de oito quilómetros da fronteira com o Líbano.
O comunicado israelita não identifica os danos causados, mas imagens publicadas pelo movimento libanês apontam para impactos nas cúpulas de radar com mísseis guiados anticarro. Não se registaram feridos.
“Graças à previsão e aos preparativos esta unidade continua a funcionar. Há outros sistemas de ‘backup'”, sublinhou o porta-voz militar israelita, Daniel Hagari.
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