Análise: “Sim, foi um resultado duro. Houve uma primeira parte equilibrada. Faltou-nos um pouco de agressividade ofensiva e defensiva. Pareceu-me uma primeira parte curta da nossa parte. Na segunda parte foi totalmente diferente. Tentámos condicionar o jogo posicional do Benfica e foi isso que aconteceu. Jogámos muito mais tempo em zonas ofensivas e procurámos evitar que saíssem em transição. Infelizmente não conseguimos marcar e sofremos em transição. Penso que o segundo golo foi o momento do jogo. A equipa acusou um bocadinho e sentíamos que estávamos bem no jogo, à procura do empate. Esse é o momento chave. O 3-0 veio de um pontapé de baliza. Se o jogo tivesse só a segunda parte, diria que merecíamos outro resultado. Infelizmente temos de fazer uma análise fria e na primeira parte podíamos ter feito melhor. Outro tipo de jogo. Mérito do Benfica, também. Estou muito contente com os jogadores. De realçar a segunda parte, que foi muito boa.
Melhor figura na segunda metade: “Na primeira parte não conseguíamos atacar, ainda criámos algum perigo no ataque posicional mas não chegámos ao ultimo terço tantas vezes como queríamos. No entanto penso que que foi noutro momento do jogo em que falhamos. Nos duelos, não fomos fortes e perdemos varias situações em que podíamos recuperar a bola longe da nossa baliza. Depois, alguma apatia nas reações a determinadas situações, como o primeiro golo, que veio de uma bola longa para o Cadiz.”
Falta eficácia? “Sim, é um facto. Se juntarmos as oportunidades dos últimos 5/6 jogos é assustador o facto de não fazermos golos. Começo a dizer que às vezes podíamos ter algum azar e a bola começar a entrar na baliza. Acertamos em todo o lado, menos na baliza. A responsabilidade é minha. Por outro lado, sabemos que temos conseguido encontrar o caminho das balizas. Mas estamos a acertar no guarda-redes, nos postes, nas redes…”
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