No auge da Lava-Jato, ele recebeu a maior pena aplicada pela Justiça entre os envolvidos em escândalos de corrupção. Desintegrada a operação, Sérgio Cabral, 60 anos, foi para a prisão domiciliar com tornozeleira, livrou-se de ambas e passou o ano tratando de refazer a vida. Como consultor político, viu crescer a carteira de clientes — já assessora mais de quinze prefeitos. “Como perspectiva pessoal, quero curtir cada vez mais meus pais, filhos e netos e aprofundar meu conhecimento em marketing digital e novas tecnologias”, enumera Cabral, que vê nos seis anos e um mês de cadeia um gap devidamente encerrado. Pensa em se candidatar novamente? “Deus é quem sabe.”
Publicado em VEJA de 22 de dezembro de 2023, edição nº 2873
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