“As autoridades do Partido Democrático Progressista [no poder em Taiwan] estão a exagerar a interferência da China nas eleições”, declarou um porta-voz do ministério, Wu Qian, alegando que o objetivo de Taipei é “provocar um confronto e manipular a votação”.
A China considera Taiwan uma das suas províncias, mas não consegue reunificar o território com o resto do país desde o fim da guerra civil chinesa, em 1949.
Pequim garante ser a favor da “reunificação pacífica” do território, onde os cerca de 23 milhões de habitantes são governados por um sistema democrático, mas nunca renunciou ao uso de força militar para impor o seu controlo.
Um dos principais temas da votação de Taiwan, marcada para 13 de janeiro, é a forma como os candidatos presidenciais irão lidar com a China.
William Lai, candidato à sucessão da atual Presidente, Tsai Ing-wen, e favorito nas sondagens, é, tal como a agora líder, do Partido Democrático Progressista (PDP, pró-independência).
As autoridades de Taiwan têm expressado repetidamente a sua preocupação com a alegada interferência de Pequim nas próximas eleições, nomeadamente com campanhas de desinformação.
Leia Também: China acusa candidato presidencial de colocar ilha “à beira da guerra”