Numa breve declaração, a Casa Real da Jordânia informou que o monarca “deixou a pátria” para se encontrar no Cairo com Al-Sisi para discutir “formas de alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza”.
A viagem surge depois de o Egito ter anunciado, no domingo, um plano para pôr fim ao conflito em curso na região, desencadeado pelos ataques perpetrados a 07 de outubro pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) no sul de Israel.
O documento exige a retirada de Israel da Faixa de Gaza, a libertação de todos os reféns detidos pelo grupo islamita, a libertação dos prisioneiros palestinianos e a criação de um governo tecnocrático palestiniano.
Desde o início do conflito, tanto Amã como o Cairo apelaram ao fim das hostilidades e rejeitaram a deslocação da população palestiniana para as suas fronteiras, argumentando que tal constituiria uma “linha vermelha”.
O Egito desempenhou também um importante papel de mediação, juntamente com o Qatar, na trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, em novembro.
O exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano depois de os ataques do Hamas, a 07 de outubro, terem causado cerca de 1.200 mortos e cerca de 240 reféns.
As autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas, estimam em cerca de 21.000 o número de palestinianos mortos pelos bombardeamentos das forças israelitas que têm visado o pequeno enclave, além dos mais de 280 mortos pelo exército israelita e pelos ataques dos colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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