Em 2010, a saga mitológica Percy Jackson e os Olimpianos chegou aos cinemas com seu primeiro filme, O Ladrão de Raios, levando para as telas a popular saga literária de Rick Riordan. Protagonizados por Logan Lerman, os dois filmes arrecadaram 426 milhões de dólares em bilheteria, mas decepcionaram os fãs pela distância das páginas. Mais de uma década depois, a história volta às telas como uma série: Percy Jackson e os Olimpianos estreia na quarta-feira, 20, no Disney+, com a promessa de se redimir com os que foram decepcionados pela adaptação cinematográfica. “Minha esposa e eu estamos diretamente envolvidos em cada detalhe, então estou otimista porque creio que agora teremos uma adaptação divertida e bastante fiel dos livros”, disse Rick Riordan a VEJA em 2021, quando iniciava o projeto.
Nos livros, Percy é um garoto de 12 anos que descobre ser filho do Deus grego Poseidon. Quando gravou o primeiro filme como o semideus, Logan Lerman tinha 17 anos, e viveu uma versão adolescente de Percy que incomodou os fãs. Na nova adaptação, a idade dos protagonistas é muito mais próxima do original: Percy e Annabeth são interpretados por Walker Scobell e Leah Sava Jeffries, de 14 anos, e o centauro Grover por Aryan Simhadri, de 17 — embora ele tenha 28 anos no livro, aparenta não muito mais do que 14 pelo envelhecimento lento da sua espécie. Segundo os produtores, a escolha de rejuvenescer o trio foi importante para contar a história a partir do ponto de vista de quem ainda está na infância, resgatando a personalidade dos personagens.
A primeira temporada seguirá de perto o primeiro livro, em que Percy descobre seu verdadeiro pai e vai parar em um acampamento de verão para semideuses onde aprende sobre a sua linhagem e poderes. No meio disso, ele é acusado de roubar o raio de Zeus e parte com os amigos em busca do verdadeiro criminoso para tentar evitar uma guerra entre os deuses. Além da fidelidade ao livro, a série tem a expectativa de agradar diferentes públicos, das crianças aos adultos fãs de mitologia. “Não há problema em falar com os adultos de uma maneira diferente da que fala com as crianças. Há toda uma constelação de oportunidades incorporadas nisso”, disse o co-criador Jon Steinberg à Disney.
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