“Os Açores tornaram-se num símbolo fortíssimo do Chega. Pela sua história, pela presença e por ter sido o primeiro grande teste do Chega em 2020”, disse André Ventura aos jornalistas, durante uma arruada na cidade da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, onde esteve acompanhado pelo líder regional do Chega/Açores, José Pacheco, entre outros.
O presidente do Chega reconheceu que a situação no arquipélago é “muito diferente” daquela que existia em 2020: “Nós sentimos na rua um enorme apoio, há uma enorme vontade de mudança e o partido está numa situação muito diferente a nível nacional, mas os Açores continuam a ser para nós prioritários”.
“Aqui se trava um grande combate contra a subsidiodependência. Aqui se trava um grande combate contra a pobreza. Aqui se trava um grande combate de apoio às famílias e aos que trabalham. Aqui se trabalha e luta contra o nepotismo, contra os compadrios e contra as cumplicidades do Governo Regional e do Governo nacional”, referiu.
Os Açores serão para o Chega “um terreno de batalha fundamental”, vincou.
André Ventura referiu que as eleições regionais de 04 de fevereiro são “uma aposta muito grande” para o partido que lidera e que tenciona voltar aos Açores no primeiro dia da campanha e na última semana da mesma, para “apoiar a candidatura do José Pacheco a presidente do Governo Regional” e dos vários candidatos a deputados.
“Será uma aposta muito grande”, acrescentou, salientando esperar que o Chega “tenha o melhor resultado possível” no ato eleitoral.
Também considerou que a região autónoma terá “um peso relevante” a nível nacional e que o partido espera eleger deputados para a Assembleia da República, pelo círculo da Região Autónoma dos Açores, no dia 10 de março, daí que haja “um duplo trabalho a fazer este ano”.
No arranque da arruada realizada no centro da Ribeira Grande, que incluiu fotografias, apelos ao voto, desejos de bom ano, distribuição de panfletos e de canetas, Ventura disse aos jornalistas que tencionava transmitir a mensagem de que “há uma alternativa” para o ato eleitoral do dia 04 de fevereiro, que é o Chega.
Nos últimos três anos o Chega “foi responsável” e propôs “mudanças”, lembrou.
Na sua opinião, pelo trabalho realizado, é “muito importante” que o seu partido possa reforçar a votação no arquipélago dos Açores.
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