“O acordo garantia, com naturalidade, a eleição de dois deputados para o CDS. Todavia, com um pequeno aumento da votação relativamente às eleições de 2022, o CDS elegerá quatro deputados e se tivermos um bom resultado, que esperamos ter, o CDS elegerá seis deputados”, afirmou Nuno Melo.
Falando aos jornalistas na sede nacional, em Lisboa, enquanto ainda decorria a reunião do Conselho Nacional do partido para aprovar a coligação Aliança Democrática (AD), com PSD e PPM, o líder centrista salientou que “o CDS elegerá tantos deputados quantos o país e os eleitores quiserem”.
Nuno Melo não quis dar mais pormenores quanto aos círculos eleitorais onde os candidatos do CDS-PP estarão mais bem colocados, ressalvando querer dar essa informação “em primeiro lugar” aos conselheiros nacionais e indicando que o poderá ou não fazer na sua última intervenção perante o órgão máximo do partido entre congressos.
“O importante é que sejam círculos onde o CDS tenha tradicionalmente uma grande expressão e essa é uma razão de ser também das escolhas que vão ser feitas”, afirmou.
Fontes da coligação transmitiram nos últimos dias à agência Lusa que o CDS-PP assegurou dois lugares elegíveis, um na lista por Lisboa e o outro pelo Porto, mas pode conseguir eleger mais deputados nestes círculos se o resultado for melhor face às últimas eleições legislativas.
Leia Também: AD? “Portugal precisa desta solução e, felizmente, o CDS é parte dela”